domingo, 10 de maio de 2009

Filosofia...

A Interdisciplina Filosofia da Educação, através de suas propostas instigadoras nos proporciona um entendimento mais profundo, onde compreendemos que a contribuição da Filosofia não é quantificada, pois esta contribui com o trabalho de desenvolvimento dos níveis de racíocio crítico, reflexivo e investigativo do aluno. Eleva seu nível cognitivo, intelectual e amplia sua visão de mundo.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Estadio Operatório concreto (7 aos 11 anos)


Neste estádio a criança deixa de confundir o real com a fantasia. É nesta altura que a criança adquire a capacidade de realizar operações. A criança começa a lidar com conceitos abstratos como os números e relacionamentos. Assim, este estádio é caracterizado por uma lógica interna consistente e pela habilidade de solucionar problemas concretos, isto porque, já possui uma organização mental integrada. Deste modo, Piaget já fala em operações de pensamento em vez de ações. Devido a estruturação do pensamento dá-se o desenvolvimento da linguagem, e deixa de existir monólogo passando ao diálogo interno.É ainda nesta fase que a criança começa a dar grande valor ao grupo de pares, devido ao decréscimo do egocentrismo, adquirindo valores tais como a amizade, companheirismo, partilha, etc. Fato que ajuda a criança a, progressivamente, desenvolver capacidade de se colocar no ponto de vista do outro.

Posso perceber que uma das características bem marcantes em nossos alunos, entre idades de 7 a 12 anos, que é o grande valor aos pares, às amizades. Entendo porque meus alunos chegam na segunda feira com mil assuntos para dividir com os amigos, pois essa questão dos pares é bem marcante nessa fase, ou seja, “menina com menina e menino com menino . Teve um dia que pedi para eles se organizarem em grupos, mas disse que poderiam escolher em que grupos queriam ficar, ai se formou 2 grupos só de meninos e um grupo só de meninas. No momento não fiz essa relação, mas agora com a leitura percebi que Piaget explica .

sábado, 25 de abril de 2009

INCLUSAO


Na escola inclusiva o processo educativo é entendido como um processo social, no qual todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal. O alvo a ser alcançado é a integração da criança portadora de deficiênciana comunidade.
Uma escola inclusiva é uma escola líder em relação às demais. Ela se apresenta como a vanguarda do processo educacional. O seu objetivo maior é fazer com que a
escola atue através de todos os seus escalões, para possibilitar a integração das crianças que
dela fazem parte.
Ao realizar as leituras sobre a legislação de alunos com necessidades especiais, pude perceber que estamos bem aparados, inclusive mundialmente pela legislação, embora ainda haja discriminação na inclusão de alunos com algum tipo de deficiência. O fato é que a má informação é que é a principal causa de não estarmos totalmente legalizados. Temos leis maravilhosas que cobram a igualdade e a inclusão de pessoas especiais, se essas leis não são colocadas em práticas, é porque a sociedade não as conhece para que sejam cobradas.
A Constituição Federal elegeu como fundamentos da República a cidadania e a dignidade da pessoa humana(art. 1º, inc.ll e lll) garantindo a todos o direito à educação e ao acesso a escola. Toda escola, deve atender aos princípios da Constituição, não podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua origem, raça, sexo, cor ou deficiência.Mas não é o que acontece. Sabe-se que há instituições de ensino que não aceitam essas pessoas. Alegam despreparo e falta de estrutura para o atendimento dos mesmos.Um dos fatores importantes a destacar é a participação da família;essa,fundamental, apoiando a escola, levando para atendimento especializado e conscientizando-se de que seu filho, mesmo tendo direito a escola normal, tem dificuldades e precisou de auxílio extra.Aconteceu comigo quando tive uma aluna de inclusao, a familia estava sempre apoiando e interessada no desenvolvimento da menina,isso nos ajuda e ao mesmo tempo me incentivou mais a trabalhar pois tinha pessoas me apoiando.
Enquanto isso, por parte do governo, o que vimos é uma legislação perfeita, mas que na prática só garante o acesso dos alunos, o resto é com a escola e nossa boa vontade.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Diversidade na Escola: mosaico étnico-racial




Como estou trabalhando biografia com meus alunos de 5 série, realizei vários questionamentos sobre as diferenças e semelhanças sobre nossa ancestralidade. Pois todos nós temos um conjunto de valores étnicos raciais, logo expliquei que etnias raciais seria os diferentes povos que ali se encontravam.
Pedi exemplos de etnias raciais e logo falaram dos negros e seus costumes, seu perfil, índios e suas características, a influencia dos brancos, ciganos etc.
Procuramos identificar os traços idênticos que temos como: gênero masculino ou feminino, a cor da pele de cada um dentro da sala, a etnia, as marcas de expressão que cada um tem, cor dos olhos; cabelos, bocas,sobrancelhas...,parecidos com quem da sua família.Logo começaram a dizer parecido com pais,avós,bisavós,tios...e assim foi uma grande discussão.Para dar continuidade ao nosso trabalho tirei fotos dos alunos e sugeri que eles procurassem em revistas e jornais pessoas que fossem parecidas com eles.
Eles enlouqueceram,foi a maior alegria,uns ajudavam aos outros identificando os colegas nas imagens.
Acredito que este trabalho realizado durante duas aulas, têm muito a ser explorado ainda.Percebi que os alunos têm um grande conhecimento de suas origens, e que a diversidade é gigantesca. Logo alguns alunos até falaram que se todos fossemos iguais não teria graça nenhuma. Fiquei feliz ao fazer essa atividade pois, acredito que levei os alunos a refletirem que entre nós há uma grande diversidade de raças, de etnias e que todos somos importantes e temos grande valor para a sociedade.

domingo, 12 de abril de 2009

Modelos Pedagógicos / Epistemológicos e Minha reflexão

De acordo com o texto Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos, existem três diferentes formas representar a relação ensino/aprendizagem escolar, e cada forma é sustentada por uma determinada epistemologia.
* Pedagogia diretiva: "pedagogia conteudista". Consiste numa pedagogia centrada no professor, (ele é que tem o saber, o aluno nada sabe), cabe a ele a transmissão do conhecimento, na sala de aula que o professor fica a frente dos alunos aguarda o silêncio, mesas enfileiradas, para que não haja conversas. O professor fala, o aluno escuta, ele trás assuntos de seu próprio interesse, o aluno precisa prontamente executá-las. Este professor acredita que agir desta forma pode transmitir o conhecimento e que o aluno seja uma tabula rasa, não somente quando nasceu como ser humano, mas frente a cada novo conteúdo que esta no currículo. É uma aula pouco atrativa e chata. Esta pedagogia é o que chamamos de tradicional o professor fala e os alunos escutam. Ele é o que transmite o conhecimento, o aluno nada tem a contribuir, é o professor que possui o saber. A epistemologia que fundamenta esta postura pedagógica é empirista.
* Pedagogia não- diretiva: O professor é um auxiliador do aluno. O aluno já trás o saber que ele precisa, o aluno precisa apenar organizar esse conhecimento. O professor deve interferir o mínimo possível. Qualquer ação que o aluno decida fazer é a priori, boa, instrutiva. A epistemologia que fundamenta esta metodologia pedagógica é apriorista.
*Pedagogia relacional: O aluno só aprenderá alguma coisa, isto é, construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar a sua ação. O professor construtivista não acredita no ensino, em seu sentido convencional ou tradicional, pois não acredita que um conhecimento (estrutura) possam transitar, por força do ensino, da cabeça do professor para a cabeça do aluno. O aluno age (assimila) sobre o assunto que o professor presumiu ser importante para a aprendizagem, problematiza, tenta responder a estas problematizações (acomodação) gerando, assim, uma reflexão em cima da reflexão. A epistemologia que fundamenta esta postura pedagógica é o construtivismo.

Bibliografia
BECKER, Fernando. Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos. In: Educação e construção do conhecimento. Porto Alegra: ARTMED, 2001

Conforme a leitura do texto “Modelos pedagógicos e epistemológicos de Fernando Becker”, existem três formas de representar o ensino/aprendizagem escolar: a pedagogia diretiva, a pedagogia não diretiva e a pedagogia relacional.
O que mais relacionei com minhas respostas foi a pedagogia relacional: Nela o professor tem a função de estimulador, possibilitando aos alunos problematizar as ações de cada conhecimento novo que traz para a sala, busca sempre uma aprendizagem significativa para o aluno, trazendo-lhe atividades que dizem respeito ao seu cotidiano. Acredita que o aluno pode além de aprender, também ensinar, o mesmo acontecendo com o professor.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

ETNIAS RACIAIS

Ao fazer a atividade sobre EU,E OS OUTROS pude observar quantas diferenças e semelhanças há em nossas ancestralidade evidenciando alguns fatos visuais e externos. Acredito que essa atividade nos serviu de base para trabalharmos sobre o texto SEMANA INDÍGENA: AÇÕES E REFLEXÕES INTERCULTURAIS NA
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Ana Maria Petersen*
Maria Aparecida Bergamaschi**
Simone Valdete dos Santos*
A questão racial revela, de forma particularmente evidente, nuançada e estridente, como funciona a sociedade, compreendendo identidade e alteridade, diversidade e desigualdade, cooperação e hierarquização, dominação e alienação.
Ao lado de outros dilemas, também fundamentais, como as guerras religiosas, as desigualdades masculino-feminino, o contraponto natureza e sociedade e as contradições de classes sociais, a questão racial revela-se um desafio permanente, tanto para indivíduos e coletividades como para cientistas sociais, filósofos e artistas. Uns e outros, com freqüência, são desafiados a viver situações e/ou interpretá-las, sem alcançar sua explicação ou mesmo resolvê-las.